Quem tem um Mercedes fica automaticamente dispensado de cumprir o código da estrada.
Quem tem um BMW é vinculado ao cumprimento do código da estrada mas, possui um atestado médico que confirma a condição de distraído crónico.
Quem tem um carro eléctrico é de opinião que a humanidade lhe deve a sobrevivência e considera uma injustiça não ser aplaudido de pé por toda a população à sua passagem.
O parágrafo acima também é aplicável aos Vegans. Somando o direito a prioridade de atendimento nas farmácias, parafarmácias e supermercados, o risco de desmaiar na fila é real e, já que não existem corredores verdes exclusivos para clientes de suplementos alimentares, suplementos vitaminicos, suplementos genéricos, suplementos específicos e suplementos-que-o-meu-influencer-diz-para-eu-tomar, compensações aos verdadeiros heróis da civilização ocidental é justa e devida.
Quem tem uma trotinete eléctrica e circula com ela na estrada, devia ser decapitado. O idiota que pariu a lei a impedir todos os veículos com qualquer tipo de propulsão (definição que abrange as trotinetes e bicicletas eléctricas) de circular nas ciclovias, obrigando-as a circular na estrada, devia ser fuzilado. E depois decapitado.
Os imbecis que continuam sem legislar os veículos eléctricos de duas rodas, permitindo que os fabricantes os equipem com motores e baterias a debitar 40kw (e mais), a dar mais de 100km/h, sem ser a descer, cujo único detalhe que os distingue de uma moto eléctrica é o facto de possuirem pedais, deviam ser arrastados sobre um tapete de lixa grossa, todos nus. Depois fuzilados. E depois decapitados.
Toda e qualquer ideia new age devia ser testada na prática, continuadamente sem interrupção, pelo período mínimo de 5 anos, pelos seus inventores. As dietas milagrosas, 10 anos. Desconfio que no fim, nem para fazer fertilizantes devem servir. Pelo menos poupa-se nos recursos necessários para as decapitações e fuzilamentos. Boas práticas de gestão. Quero um Nobel. Já.

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