(2020)
Pela necessidade de categorização, F(r)ase, é um “ensaio experimental em som”.
Pela motivação e intenção do autor, F(r)ase, é um manifesto.
Um manifesto técnico. Contra a subjugação da criatividade artística às exigências atuais de mercado. Cujos veículos de divulgação e dispositivos de reprodução obrigam a compressão elevadíssima e consequente perda de dinâmica. A riqueza da obra e o ato de ouvir ficam ambos seriamente comprometidos. Outros malabarismos técnicos, anteriormente confinados ao universo da propaganda e da publicidade, infiltraram-se e tornaram-se regra. Testemunha-se uma vaga de imbecilização auditiva contra a qual F(r)ase se insurge.
Um manifesto artístico e criativo. Contra a validade da obra assentar na justificação do que a precede e não em si própria. O nascimento de algo verdadeiramente novo fica desta forma abortado á partida. Recicla-se ou faz-se "fine tuning” a ideias do passado apresentando-as como novas ou, mais grave, inovadoras. Tudo o que caia fora do conceito “efeito dominó” ou paradigma “causa efeito”, é absurdamente rejeitado.
Um manifesto social e político. Contra a apatia no exercício de cidadania e, desinteresse geral pelo sistema organizativo que nos governa, F(r)ase, expõe a redundância, egocentrismo e populismo do discurso politico. Um conjunto de palavras organizadas de forma gramaticalmente correta não implicam a existência de sentido. A semântica não depende exclusivamente de um eventual contexto. A mensagem é triturada, reduzida ao elementar e rearranjada. Para ter significado, teremos de o procurar. A linha entre o contemplativo e o interventivo está ausente. Não é admitida a indiferença.
Por ultimo, F(r)ase, é intencionalmente misturada e masterizada para ser ouvida em dispositivos dedicados. Um telefone ou um computador, não servem. Reduz significativamente o universo do público-alvo? Não é para todos? Sim. Precisamente.
Vozes:
Pela necessidade de categorização, F(r)ase, é um “ensaio experimental em som”.
Pela motivação e intenção do autor, F(r)ase, é um manifesto.
Um manifesto técnico. Contra a subjugação da criatividade artística às exigências atuais de mercado. Cujos veículos de divulgação e dispositivos de reprodução obrigam a compressão elevadíssima e consequente perda de dinâmica. A riqueza da obra e o ato de ouvir ficam ambos seriamente comprometidos. Outros malabarismos técnicos, anteriormente confinados ao universo da propaganda e da publicidade, infiltraram-se e tornaram-se regra. Testemunha-se uma vaga de imbecilização auditiva contra a qual F(r)ase se insurge.
Um manifesto artístico e criativo. Contra a validade da obra assentar na justificação do que a precede e não em si própria. O nascimento de algo verdadeiramente novo fica desta forma abortado á partida. Recicla-se ou faz-se "fine tuning” a ideias do passado apresentando-as como novas ou, mais grave, inovadoras. Tudo o que caia fora do conceito “efeito dominó” ou paradigma “causa efeito”, é absurdamente rejeitado.
Um manifesto social e político. Contra a apatia no exercício de cidadania e, desinteresse geral pelo sistema organizativo que nos governa, F(r)ase, expõe a redundância, egocentrismo e populismo do discurso politico. Um conjunto de palavras organizadas de forma gramaticalmente correta não implicam a existência de sentido. A semântica não depende exclusivamente de um eventual contexto. A mensagem é triturada, reduzida ao elementar e rearranjada. Para ter significado, teremos de o procurar. A linha entre o contemplativo e o interventivo está ausente. Não é admitida a indiferença.
Por ultimo, F(r)ase, é intencionalmente misturada e masterizada para ser ouvida em dispositivos dedicados. Um telefone ou um computador, não servem. Reduz significativamente o universo do público-alvo? Não é para todos? Sim. Precisamente.
Vozes:
Alexandra Reis
Carlos Reis
Carlos Paiva
José Neves
Sérgio Dantas
Música:
(Por ordem cronológica)
Carlos Reis
Carlos Paiva
José Neves
Sérgio Dantas
Música:
(Por ordem cronológica)
Trecho 1 (Piano): Carlos Paiva
Trecho 2 (Dance Music): Carlos Paiva
Trecho 3 (Prog Rock): Rui Talhadas
Trecho 4 (Classical): Sérgio Veloso
Trecho 5 (Guitar Ambience): Nuno Grácio
Trecho 6 (Classical): Sérgio Veloso
Trecho 7 (Prog Rock): Rui Talhadas
Trecho 8 (Industrial): Carlos Paiva
Trecho 9 (Guitar Ambience): Nuno Grácio / Carlos Paiva
Trecho 10 (Caos): Carlos Paiva
Samplers:
Trecho 2 (Dance Music): Carlos Paiva
Trecho 3 (Prog Rock): Rui Talhadas
Trecho 4 (Classical): Sérgio Veloso
Trecho 5 (Guitar Ambience): Nuno Grácio
Trecho 6 (Classical): Sérgio Veloso
Trecho 7 (Prog Rock): Rui Talhadas
Trecho 8 (Industrial): Carlos Paiva
Trecho 9 (Guitar Ambience): Nuno Grácio / Carlos Paiva
Trecho 10 (Caos): Carlos Paiva
Samplers:
The Crazy World Of Arthur Brown - Fire (1968)
Iron Butterfly - In A Gadda Da Vida (1968)
S.I. Futures (Si Begg DJ) - Freestyle Disco (2001)
Conceção, produção, realização, mistura e masterização:
Iron Butterfly - In A Gadda Da Vida (1968)
S.I. Futures (Si Begg DJ) - Freestyle Disco (2001)
Conceção, produção, realização, mistura e masterização:
Carlos Paiva
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